Em que pese o início do processo de globalização econômica tenha seu início nos séculos XV/XVI, com as Grandes Navegações, entenderemos aqui a globalização como a atual fase de desenvolvimento do capitalismo – capitalismo global e/ou informacional, em que, as revoluções tecnológicas, em particular às ligadas aos meios de transportes e comunicação, frutos da III Revolução Industrial ou Revolução Tecnocientífica, possibilitaram às grandes corporações (multinacionais/transnacionais) reestruturar o sistema produtivo. Para tanto, provocaram profundas alterações no mercado, no mundo do trabalho, no Estado, na DIT, no cotidiano da sociedade, bem como espaço geográfico.
As revoluções, principalmente nos
meio de transportes e telecomunicações, possibilitaram às grandes corporações (transacionais)
fragmentarem o processo produtivo. Aquilo que antes era fabricado praticamente
em um só país, passou a ter componentes produzidos em várias partes do mundo; montado em outras e, comercializado em todo os
países. Daí, produto e mercado global. Essa nova divisão internacional do
trabalho provocou um intenso fluxo de mercadorias em escala planetária.
Para tanto, o Estado passou a
adotar o neoliberalismo. Abriu mão do controle e regulamentação do mercado, passando
a desempenhar essas funções ao lado das agências regulatórias. Implementou as privatizações (vendas das empresas estatais ao capital privado) e,
adotou políticas de flexibilização da legislação trabalhista, através das quais
da classe operária foram retiradas vantagens conseguidas e tempos anteriores.
Desde o final da Segunda Guerra Mundial
a Europa iniciou um processo de integração. Nas últimas décadas do século XX,
as demais potências (global e/ou regionais) passaram a seguir o modelo adotado
n pelos europeus. Tem-se, portanto, o espaço mundial organizado em blocos de
integração regional ou blocos econômicos, com destaque para a União Europeia, o
NAFTA, o Mercosul, a CEI, a APEC, dentre outros.
Todo esse processo ocorre num
contexto em que a máquina, exacerbadamente, ocupa o lugar das pessoas na
produção, em qualquer dos setores da
economia (primário, secundário e/ou terciário). Logo, uma das faces mais
perceptíveis da globalização é o desemprego estrutural, diferente do
conjuntural, visto que os postos de trabalhos perdidos não voltam mais a
existir.
Além de serem indispensáveis à compreensão da realidade, os temas relacionados à globalização são largamente cobrados no ENEM, vestibulares, concursos, processos seletivos dentre outros. portanto, de suma importância a sua compreensão.
Veja videoaula https://youtu.be/H2ilKVWfIC0
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