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Apostilas : Geografia

 

Nesta página você tem acesso às Apostilas de Geografia.


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Período da Guerra ou Mundo Bipolar 

Capitalismo Comercial


Globalização

Vídeoaulas


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Apostilas: Est. Amazônicos

 Nesta página você encontra todas as Apostilas de Estudos Amazônicos e de Geografia. É só clicar no título:

A Cabagem

A Geografia dos Grandes Projetos na Amazônia

Adesão do Pará

Economia das Drogas do Sertão

Economia da Borracha

Pan-Amazônia ou Amazônia Internacional

Povos Indígenas da Amazônia


Exercícios

1º Ano - I Bimestre: Conceitos Principais da Geografia

Questão Palestina - 9º Ano

União Europeia - 9º Ano

8º Ano - Atividades 4 e 5

América Latina X Am. Anglo-Saxônica (8º Ano)

Meio Ambiente

Meio Ambiente (Mapa Mental)

Dinâmica populacional

Globalização

Brasil: Localização

Brasil: Organização Politico-Administrativa

Povos Indígenas da Amazônia


 

É comum ouvirmos, geralmente em tom pejorativo, depreciativo, atrasado: na Amazônia só tem índios. Mas será que existem índios na Amazônia?

Se você afirmar que não existem índios na Amazônia, de imediato, haverá um choque. Como assim, não existem índios na Amazônia?

O termo índio foi dado pelos europeus quando aqui chegaram por achar que havia chegado às Índias, região da Ásia com fortes laços comerciais com a Europa.

O que se tem na Amazônia e, na América como um todo, são centenas de nações (povos, etnias) com línguas e culturas diferentes. Portanto, não existem índios, existe o Mura, o Apiaká, o Caripuna, o Yanomami, o També ec.

E qual a origem dos povos indígenas da Amazônia  (enfim, das Américas)? Tem-se duas hipóteses:  uma,  via Estreito de Bering;  outra,  via Pacífico, tudo isso há milhares de anos.

A arte da cerâmica, principalmente a Marajoara, mostra a complexidade da cultura desses povos. Além da arte da cerâmica, ao longo de milhares de anos,  desenvolveram a caça, a pesca, agricultura de coivara (subsistência) trocas entre alguns povos de tinham trocas de produtos

Embora não houvesse um Estado organizado com a noção que temos de fronteira, de nação havia uma complexa teia de relações sociais, inclusive com uma clara divisão sexual do trabalho. O cacique é o líder político, pode se dizer.   

Diferentemente do monoteísmo introduzidos pelos colonizadores, entre os Povos Indígenas tem-se o politeísmo, embora com línguas distintas, há uma grande semelhança no tocante às manifestações da religiosidade. O pajé, profeta, em Tupi, é a pessoa mais respeitada da tribo por deter o conhecimento sobre os males do corpo e da alma.

Desde a chegada dos colonizadores europeus, século XVI, que os povos indígenas entraram em processo de luta pela condição de reprodução dos seus modos de vida. Ainda que que várias nações foram aculturadas e incorporadas a outra cultura. Centenas de outros povos resistiram e lutam até os dias atuais pela sua condição de existência enquanto povo com identidade própria. Dessa luta, na Amazônia, principalmente a partir da segunda metade do século XX, surgiram grandes lideranças, inclusive internacionais, como é o caso do cacique Raoni.


Os povos indígenas na Amazônia enfrentam os mais diversos atores sociais: fazendeiros, posseiros, garimpeiros etc. A partir da segunda metade do século passado, a construção de grandes usinas hidrelétricas como a de Tucuruí e, recentemente, Belo Monte, ambas no estado do Pará, tem impactado violentamente, não só povos indígenas. Embora não tenham impedidos a construção dessa usina, a organização dos povos impactados,  foi responsável pela alteração do projeto inicial. Os impactos foram menores.

Como a reprodução dos modos de vida dos povos indígenas passaram a coincidir com os interesses de grandes corporações internacionais ligadas à biotecnologia, farmacêuticas, cosméticas etc. estes tornaram-se aliados. Como consequência da organização indígenas e desse novo contexto geopolítico ambiental, na Constituição de 1988, ficou instituído a obrigatoriedade do Governo Federal em garantir a regulamentação das terras indígenas. No mapa da Amazônia Legal, podemos identificar a materialização dessas conquistas.

A contribuição dos povos indígenas para a cultura brasileira é imensurável. Cabe-nos agora tornarmos nossa as demandas dos Povos Indígenas  do Brasil, consequentemente, da Amazônia.

Acesse a apostila completa. É GRÁTIS



A Geografia dos Grandes Projetos na Amazônia

 

           Os Grandes Projetos

Não existe uma definição única para os Grandes Projetos, mas de forma geral podemos dizer que são mega empreendimentos de infraestrutura (circulação e geração de energia) e exploração de recursos naturais, principalmente minérios, implantados na Amazônia a partir da segunda metade do século XX.

Nesse período, era o Estado (o governo) o principal investidor, que fazia a coordenação e a regulação do mercado. Modelo denominado de keynesianismo.

São dotados do que há mais avançado em termos de tecnologia, necessitam de um grande volume de capital (investimento) para serem implantados. No caso amazônico, esse capital era privado (nacional e internacional) e estatal - através de empresas públicas.

Praticamente todos eles contam com uma Company Town (cidade-empresa), que são núcleos urbanos dotados de toda infraestrutura, destinados aos funcionários qualificados das empresas.

Por serem totalmente dissociados da realidade da Amazônia, são considerados verdadeiros enclaves econômicos, políticos e espaciais. No mapa 01, observe a distribuição espacial desse desses projetos na Amazônia Oriental.

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 Apostila completa

Capitalismo Comercial

















Amazônia Internacional ou Pan-Amazônia









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Capitalismo Monopolista-Financeiro






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Capitalismo Liberal


Período da Guerra Fria ou Mundo Bipolar










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A Cabanagem



Na entrada rodoviária de Belém, capital do estado do Pará, um monumento projetado por  Oscar Niemayer, homenageia  a Cabanagem.  Mas o que foi a Cabanagem?  
Trata-se de um movimento popular ocorrido na província do Grão-Pará, na década de 1830, em que populares, de fato, ainda que um breve período, alcançaram o poder. O termo Cabanagem denota ao tipo de moradia da população carente paraense, seja da periferia das cidades e/ou do interior da província.
A Cabanagem é tida por muitos historiadores como uma das maiores revoluções sociais do Brasil ou mesmo a maior. Mas todos os governos cabanos fizeram questão de afirmar lealdade ao Reino do Brasil, então, é incorreto imputar à Cabanagem o caráter de movimento separatista. 
A Cabanagem é tida por muitos historiadores como uma das maiores revoluções sociais do Brasil ou mesmo a maior. Mas todos os governos cabanos fizeram questão de afirmar lealdade ao Reino do Brasil, então, é incorreto imputar à Cabanagem o caráter de movimento separatista.
          Trata-se de uma, dentre várias ocorridas no mesmo contexto no período Regencial do país. Para entender o que ocorreu na província do Grão-Pará, que até então, compreendia os atuais estados do Pará, Amazonas, Roraima e Amapá, é preciso analisar como se deu o processo de Adesão do Pará ao Brasil.
Até 1823, quando o Grão-Pará se tornou Brasil, a província tinha ligações diretas com Lisboa, não com o Rio de Janeiro. O poder sempre foi exercido com mão de ferro pelos portugueses, enquanto indígenas, tapuios (índios aculturados, não aldeados) e miscigenados eram submetidos à extrema exploração, pobreza e miséria. Os sonhos de liberdade foram alimentados com as ideias iluministas trazidas da Europa por estudantes provinciais.

O Espaço Urbano na Amazônia: Estratégias de Sobrevivências no Circuito Inferior

Agentes e práticas do circuito inferior da economia urbana. A economia urbana dos países subdesenvolvidos distingue-se da sua correspondente nos países desenvolvidos. Nos primeiros, a industrialização ocorre concomitante a um estágio tecnológico avançado aplicado ao processo produtivo. Os processos desencadeados pela industrialização nesses países, a exemplo da urbanização, somado à falta de autonomia na organização dos seus espaços, levou-os ao conhecimento de verdadeiros pontos de concentração populacional. A modernização tecnológica cria dois subsistemas da economia urbana nos países subdesenvolvidos: o circuito superior e o circuito inferior, o primeiro, com agentes estreitamente ligados ao Estado e atrelados ao que há de mais moderno organizacional e tecnologicamente  falando; o segundo, ligado à tecnologia obsoleta, com pequena dimensão espacial, com poder de organizar o espaço apenas em escala micro, é receptáculo do contingente de pobres que chega à cidade e  não consegue  ingressar no circuito moderno. As cidades que historicamente se tornaram polos receberam uma massa populacional de baixa renda e com pouca qualificação com raras possibilidades de reproduzirem-se economicamente no circuito superior. Essa massa é o sustentáculo do circuito inferior. O espaço urbano da cidade de Belém durante mais de três séculos não ultrapassou a circunscrição  da Primeira Légua Patrimonial.

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